Quer atrair talento IT?

6 maneiras de atrair trabalhadores freelance ou a projeto

Apesar de algumas notícias recentes de demissões com alta visibilidade, o nosso último estudo mostra que 87% dos empregadores em TI relatam dificuldades em encontrar profissionais qualificados. Em alturas como esta, faz sentido procurar em locais que poderá ainda não ter considerado, incluindo talento freelance ou temporário

Porquê recorrer ao trabalho temporário?

A resposta curta é que, na era pós-pandémica da “Great Resignation”, muitos trabalhadores tomaram a decisão de mudar para o trabalho a contrato ou temporário. Encontrará por isso um maior número de indivíduos altamente talentosos se não se limitar a uma pesquisa de trabalhadores permanentes.

O que está a motivar os trabalhadores?

A consultoria ou o trabalho independente oferece múltiplas vantagens, sendo a principal delas a flexibilidade de horários, o que é especialmente atrativo para pais, para quem está a estudar ou para quem tem outros compromissos. Num mercado onde a procura supera largamente a oferta de talento, os trabalhadores podem sentir-se à vontade para “experimentar” uma empresa sem um compromisso total, sabendo que provavelmente haverá outra oportunidade ao virar da esquina. E alguns trabalhadores gostam da diversidade que advém do facto de mudarem de empregador a intervalos regulares.

O nosso estudo ”IT Trends in The New Human Age” oferece algumas dicas:

  1. Ofereça oportunidades de upskilling.
    Os trabalhadores externos consideram que a oportunidade de adquirir novas competências é uma grande vantagem. Se oferece oportunidades de upskilling e reskilling ao resto da sua força de trabalho, disponibilize-as também aos trabalhadores externos e contratados.
  2. Repense a descrição das funções.
    As competências transversais, como o pensamento crítico e a análise, são difíceis de ensinar, mas muito valiosas no sector tecnológico. Alargue o âmbito da atração de talento de modo a realçar as competências transversais e obterá mais candidatos preparados para o sucesso a longo prazo. Além disso, considere a possibilidade de aligeirar os requisitos em termos de diplomas. Alguns dos principais empregadores de TI estão a recorrer a dados, competências e insights – e não apenas ao desempenho académico – para avaliar melhor o potencial de sucesso futuro de um candidato.
  3. A flexibilidade é fundamental.
    De acordo com o estudo ”IT Trends in the New Human Age”, 87% dos trabalhadores não querem trabalhar a tempo inteiro a partir do escritório. Mas isto não significa necessariamente que querem que seja totalmente remoto. Destes, 47% querem um horário híbrido. Uma das principais prioridades dos trabalhadores do conhecimento (aqueles que trabalham com o conhecimento e não com bens e serviços) é o trabalho assíncrono, que permite colaborações presenciais e remotas num momento e local à escolha de cada membro da equipa.
  4. Cultive a reputação da sua marca.
    Naturalmente, vai querer garantir que a reputação da sua marca é positiva por muitas razões, mas uma delas é atrair trabalhadores externos. Numa situação de escassez de talento, os trabalhadores freelance ou externos têm mais escolha quando decidem onde trabalhar e vão procurar empresas com uma boa imagem de marca e canais de marketing adequados. Certifique-se de que tem um programa sólido de diversidade, equidade, inclusão e pertença (DEIB) e considere regalias que atraiam as mulheres e os pais. Por exemplo, proporcionar mais flexibilidade diária e uma licença parental mais longa.
  5. Esqueça a geografia.
    De acordo com o nosso estudo “IT Trends in the New Human Age”, a contratação transfronteiriça é uma tendência crescente. Em muitos países, o ambiente regulamentar é favorável ao emprego, as infraestruturas estão preparadas para o trabalho remoto, os custos laborais são baixos e a produtividade é elevada. Consulte as suas equipas de RH, jurídica e financeira para ver se pode tirar partido das vantagens do talento offshore.
  6. Uma vez a bordo: Comunicar claramente desde o início.
    A caraterística básica que separa um bom consultor de TI de um excelente consultor é a capacidade de compreender rapidamente a iniciativa comercial de um projeto e o seu valor para a organização contratante. Mas mesmo os consultores com estas competências não podem fazer muito por si próprios. “Um item aparentemente pequeno negligenciado ou a priorização dada à conclusão de uma tarefa pode ter impactos de longo alcance que afetam o valor e a perceção de valor do trabalho de um consultor”, diz Christine Kiefer, vice-presidente sénior da Experis. As empresas que dedicam algum tempo a orientar os trabalhadores externos na organização e a comunicar os objetivos do projeto e da empresa de forma clara e transparente podem ajudar esses trabalhadores a contribuir de forma mais produtiva para o sucesso da organização.

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