Uma transformação dramática do mundo do trabalho está a acontecer devido à COVID-19, com o trabalho a passar para um modo remoto, a ser categorizado de novas formas e a sofrer fortes alterações na procura. Uma coisa é certa – esta crise deveria ser um catalisador para um novo futuro de trabalho, mais flexível, mais diversificado e mais orientado para o bem-estar. Para descobrir o que mudou, o ManpowerGroup perguntou a mais de 8.000 pessoas em 8 países sobre o futuro dos trabalhadores. Aqui estão algumas das principais mudanças.
Mudança na procura
Novas funções como rastreadores de contactos, monitores de distância e medidores de temperatura está a emergir, tão rapidamente quanto outras diminuem. Esta crise está também a acelerar a procura de competências técnicas e humanas que temos vindo a acompanhar e a prever desde há algum tempo. A escassez acentuada de competências técnicas está a agravar-se. A procura de profissionais de cibersegurança, desenvolvimento de software e de analistas de dados continua imparável. Há também uma procura crescente de competências humanas: em tempos de rápida transformação e incerteza, estas chamadas “soft skills” são mais importantes do que nunca nos trabalhadores e nos líderes.
Aumentar a remuneração dos trabalhadores essenciais
Os trabalhadores essenciais surgiram como os heróis chave na gestão da pandemia, prestando serviço em hospitais, mercearias, fábricas e centros de distribuição e entrega de mercadorias. O aumento da atenção nas redes sociais levou ao aparecimento de uma nova categoria de trabalhadores, mais reconhecidos, mais amplamente celebrados e cada vez mais apoiados. Será que se seguirão aumentos salariais? A França e o Reino Unido comprometeram-se a aumentos salariais a longo prazo para os trabalhadores essenciais nos cuidados de saúde, ensino e aplicação da lei. Ao mesmo tempo, decisores políticos, sindicatos e indivíduos estão a apelar por uma maior equidade entre trabalhadores permanentes e temporários, remotos ou no local de trabalho, não essenciais e essenciais.
A necessidade de equilibrar o trabalho
Os trabalhadores estão a ter mais flexibilidade na sua organização do trabalho, e de diferentes maneiras. Oferecer aos trabalhadores a oportunidade de trabalharem à distância não é a única forma de permitir às pessoas trabalharem de forma flexível e equilibrar trabalho e casa. Para as funções que precisam de ser desempenhadas no local de trabalho, as soluções podem passar por oferecer horários de início e fim escalonados, horários mais flexíveis, e compreender as prioridades que as pessoas têm de equilibrar por forma a poderem realizar o seu trabalho.
Melhoria da saúde e segurança
Sentimentos de isolamento, stress, medo e ansiedade serão um legado da COVID-19, assim como serão também as nossas reflexões sobre o valor da saúde, bem-estar, família e comunidade. Dar prioridade ao bem-estar emocional, com a mesma importância que medidas físicas e organizacionais como a medição da temperatura e o distanciamento social, é fundamental para assegurar que as pessoas sejam confiantes, saudáveis e produtivas.
Leia mais no estudo para saber como este próximo normal poderá ser melhor para todos: